Introdução
Pensar nas cidades inteligentes é uma maneira de desenvolver o potencial das regiões metropolitanas apresentando oportunidades de negócios. Abordamos sobre esse assunto no último post, o sucesso do Case Gabriel.
Neste post, vamos abordar sobre o Digital Out of Home e o conceito de smart cities. Essas duas tendências interagem constituindo uma rede sociotécnica nas cidades inteligentes, fruto do que já foi apontado na década de 90 em diversas previsões de tendências.
Então, vamos te apresentar 3 discussões que servem para atualizar a sua prática enquanto publicitário, quando se trata das smart cities.
Boa leitura!
1º As smart cities são as redes sociotécnicas
Em 1990, diversos pensadores importantes estavam discutindo o que seria a internet, muito antes da ideia das cidades inteligentes. Pierre Levy falou lá no comecinho dos anos 90 em cibercultura; na sequência, em 1996, o pensador espanhol Manuel Castells lança o livro “Sociedade em Rede”, trazendo afirmações muito promissoras sobre o que se tornaria o universo do trabalho e dos mercados, todos interligados pela rede.
No contexto da pandemia do novo coronavírus, estamos todos interconectados com diversas ferramentas que organizam nosso cotidiano de trabalho e, claro, com as smart cities.
Um outro importante pensador é o francês Bruno Latour, que 10 anos depois de Manuel Castells, traz a ideia de redes sociotécnicas, onde nós estamos interagindo em uma rede com outros agentes não-humanos, em uma escala que não se desassocia a nossa vida social dessa relação.
O debate sobre “a internet das coisas” do pensador brasileiro André Lemos, por exemplo, torna possível prever as possibilidades em uma rede muito mais ampla do que o acesso a um Wi-Fi. São “coisas” ou “agentes não-humanos” que vão trazer ferramentas que organizam o nosso espaço social de forma radical.
Por isso, falar em cidades inteligentes é explorar essa relação a longo prazo de nós humanos com “as coisas”, em rede.
2º Ciberpublicidade chega à mídia exterior
Importante repararmos na passagem de um fenômeno de convergência de meios, onde vamos parar com tantas mudanças, caso da ciberpublicidade? A exemplo disso, em outro post, debatemos a gestão da Mobees para o Digital Out Of Home, que é semelhante a gestão de uma mídia programática, por sermos também uma AdTech.
Dessa maneira, o conceito de ciberpublicidade não se trata apenas dessas gestões mais eficientes, mas de uma mudança de paradigma importante para todos nós.
A publicidade, dentro de um contexto das cidades inteligentes, vai aos poucos deixando de ser invasiva, para se tornar pervasiva. O que isso significa? Uma não interrupção do cotidiano dos consumidores e uma exploração desse cotidiano, em favor das pessoas.
A publicidade pervasiva traz para o cotidiano das smart cities a oferta de serviços úteis em muitas escalas. O caso do Digital Out Of Home, da Mobees, pode oferecer para as Prefeituras de grandes cidades, como o Rio de Janeiro, o uso das telas virtuais com informações instantâneas sobre o clima, o trânsito e até outros assuntos. Ou seja, para integrar os negócios de uma cidade inteligente é preciso investir na oferta de serviços de utilidade pública.
Para isso, a tendência de todos os meios de comunicação é integrar as smart cities, fazer uso das redes sociotécnicas e oferecer algo para trocar, seja entretenimento, seja informação útil para o seu dia a dia.
3º Saber quem são seus parceiros de negócios
Para manter-se no curso das tendências, procure saber se seus parceiros vêm percebendo o que são as smart cities e se eles vêm criando estratégias para estabelecer sua permanência no fluxo de expansão delas.
Uma cidade inteligente promove o desenvolvimento sustentável, o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos apostando em permanentes incentivos à inovação.
Todas as tendências previstas por estudiosos em meados dos anos 2000, também previu a radicalização das mudanças. Ter consciência disso é o que queremos chamar atenção quando propomos as smarts cities como um campo fértil para todos nós.
Conclusão
A Mobees quer colaborar com todos aqueles que têm a percepção de que o futuro é um caminho que não tem botão de repeat, por isso é preciso fazê-lo agora. Então, olho no curso das tendências. Para pensar as cidades inteligentes junto à mídia exterior, nós sinalizamos 3 delas, mas seguramente, as possibilidades são infinitas para quem deseja trabalhar sempre ao lado da inovação.