Por algumas semanas, tudo parou. Não tinha mais ninguém saindo para comemorar que a sexta-feira chegou, as praias não estavam mais tomadas de gente sedenta por um tempinho ao sol, não dava mais pra tirar aquelas férias gostosas e até o volume de pessoas que circulava para o trabalho havia diminuído. Foi estranho demais!
Tudo isso podia ter se tornado um pesadelo para o mercado de OOH. Afinal, quem vai fazer anúncios publicitários nas ruas quando a população está em casa? Mas esse acabou se tornando um momento de oportunidade de amadurecimento e reinvenção para a publicidade de rua.
Em pouco tempo, muito mudou e agora os anunciantes encontram um cenário bem diferente daquele que ficou para trás, anterior à pandemia. É por isso que no nosso artigo de hoje, a gente bate um papo sobre três tendências do OOH na retomada das veiculações e como elas podem interferir nas suas estratégias de marketing. Vem com a gente!
1. A mensagem mudou
Existem algumas marcas que têm soluções que podem se tornar um diferencial nesse momento: estamos falando aqui de quem produz máscaras, itens antibacterianos ou oferece consultas por telemedicina, por exemplo. Nesse momento, qualquer iniciativa que ajude o consumidor a se manter saudável enquanto o coronavírus continua circulando vale demais. Afinal, a quarentena acabou, mas a pandemia ainda não!
Para essas marcas, as estratégias de marketing estão bem claras: usar os anúncios publicitários em OOH para gritar para os quatro cantos da cidade sobre as suas vantagens. É literalmente uma questão de valorizar esses produtos e serviços no momento certo. Portanto, algumas campanhas que eram mais focadas em outros produtos que, nesse momento, talvez tenham se tornado menos essenciais, talvez precisem ficar para depois.
Agora, para as marcas que não têm produtos diretamente relacionáveis ao contexto de pandemia e que estavam fora de veiculação durante a quarentena, o cenário é um pouco diferente. O que as tendências mostram é que os anúncios publicitários se tornaram mais informativos.
Esse está sendo encarado como um momento de retomada, de receber de volta os consumidores nas ruas da melhor forma possível. E, para isso, o OOH chega muito focado na temática do coronavírus, relembrando o distanciamento social, as regras de etiqueta respiratória, a necessidade de frequente higienização e, claro, de que vai ficar tudo bem.
2. O mobiliário urbano de anúncios publicitários também
O OOH digital já vinha se tornando uma realidade nas grandes cidades brasileiras, como uma forma de modernizar a publicidade de rua. Com a chegada da pandemia, a aproximação entre veículos de mídia e parceiros da área de tecnologia foi acelerada. Afinal, era preciso reinventar o negócio e rápido (falaremos mais sobre isso no próximo tópico)!
Além da rápida e intensa digitalização do mobiliário urbano, existe também uma outra tendência que deve ser sentida nos próximos meses: a variação na apresentação do OOH pela cidade. Para se adequar ao momento, totens que usavam tecnologia touch podem começar a funcionar por comando de voz ou reconhecimento facial, outros podem oferecer espaço para distribuição de álcool em gel, entre outros atrativos para um mundo em pandemia.
3. A audiência como chave para o OOH digital
Já falamos aqui anteriormente sobre como funciona o OOH tradicional e seus métodos de precificação. Mas, para fazer um resumo, basicamente o custo da sua campanha de marketing era calculado com base no tamanho dos displays, na quantidade deles pela cidade e em uma estimativa de quantas pessoas passavam por aquela região a cada dia.
Essa estimativa era bastante quantitativa, feita com o auxílio de institutos de pesquisa, mas não representava os dados reais. Mas como trabalhar com uma estimativa feita em tempos pré-pandêmicos se durante a quarentena tantas pessoas ficaram em suas casas e deixaram de circular?
Nas regiões onde o movimento de pessoas era mais alto por conta de uma alta incidência de escritórios, por exemplo, essa estimativa se tornavam ainda mais distante da realidade. Isso deixava os anunciantes no escuro e passava insegurança para as marcas em um momento muito delicado para todas as estratégias de marketing.
Por isso, a pandemia trouxe um destaque ainda maior para os anúncios publicitários feitos em OOH digitais e com mídia programática. Sabe por quê? Porque cada pessoa que cruza com o seu criativo nas ruas é contada e, portanto, é possível ter uma contagem exata da eficiência do seu anúncio.
Com os dados reais de audiência em mãos, as empresas conseguem sentir como está o movimento nas ruas e suas oscilações, usando essa inteligência para tomar decisões que afetam diretamente suas estratégias de marketing. Além disso, um OOH digital, móvel e com tecnologia de mídia programática, como é o da Mobees, consegue não só trazer informações quantitativas sobre a audiência, mas também dados demográficos.
Ou seja, os dados vão ajudar a entender se já é hora de voltar a investir como antes da pandemia, onde investir e entender os movimentos de mercado depois de uma ruptura de rotina tão acentuada. Basicamente, as informações que o digital OOH oferece vão funcionar como um tradutor da realidade para os anunciantes, um farol mostrando o caminho para o novo normal da publicidade de rua.
Achou essa conversa interessante? Vem continuar esse papo sobre anúncios publicitários com a Mobees! As nossas telas inteligentes rodam pela cidade e levam a sua marca junto com a gente. Bora lá fazer um OOH diferente!