Hoje em dia, cidadãos de todas as partes do mundo vivem em um contexto hiperconectado, smart e interativo que afeta diretamente a sua qualidade de vida. Usando os mais variados devices, eles são capazes de aprender, se deslocar, pedir comida em casa, entre várias outras tarefas do dia a dia. Tudo isso em poucos cliques e com muita praticidade.
E, já que estão acostumados a esse contexto, nada mais comum que eles esperem uma experiência semelhante também na sua vida em sociedade, certo?
Por isso, cada vez mais o setor público está desenvolvendo parcerias com empresas privadas, de forma que estados e prefeituras possam aproveitar as expertises desenvolvidas localmente para potencializar a sua atuação e levar mais qualidade de vida para os cidadãos.
E como o que melhora as cidades, melhora as vidas de todo mundo, bora conversar um pouco mais sobre esses ganhos na infraestrutura urbana?
Qualidade de vida e cidades inteligentes: qual é a relação?
Você sabe o que são as cidades inteligentes? Esse é o nome que se dá para os lugares que conseguem fazer com que os cidadãos e as empresas empreguem a sua energia, os seus serviços e os seus recursos para acelerar o desenvolvimento econômico da cidade e melhorar a qualidade de vida de todo mundo que mora ali.
E por qualidade de vida a gente que dizer todos aqueles fatores que contribuem pro seu bem-estar físico, mental e para o convívio em sociedade. Redução de violência, de poluição, de barulho, mais áreas verdes ou mais áreas para prática esportiva, todos esses são exemplos de medidas que contribuem para o seu bem-estar físico ou mental, ou seja, para a sua qualidade de vida na cidade.
Para isso, prefeituras pelo mundo afora estão se inspirando na cultura empresarial da inovação constante e usando cada vez mais aplicativos, redes sociais e jogos para engajar os cidadãos na vida em comunidade. Assim, os locais aproveitam mais o espaço urbano e ajudam na sua construção também.
Quer um exemplo? A Prefeitura do Rio de Janeiro criou em 2011 um aplicativo chamado 1746 (referência a um antigo número de telefone), através do qual os cidadãos podem notificar sobre buracos nas vias, estacionamento irregular, se informar sobre a coleta de lixo na cidade, entre vários outros temas disponíveis.
Já a Defesa Civil do estado do Rio de Janeiro desenvolveu um sistema em que os cidadãos podem se cadastrar por SMS para receber uma mensagem toda vez que algo possa afetar a sua segurança na cidade. Assim, os cidadãos são avisados, por exemplo, quando chuvas fortes estão por vir ou sobre como combater a transmissão do coronavírus.
Parcerias com a iniciativa privada para construir cidades inteligentes
Ok, mas como as empresas privadas entram nessa história?
Bom, mesmo as cidades inteligentes têm recursos limitados para fortalecer a infraestrutura urbana. Isso significa que elas não podem desenvolver tantos projetos quanto precisam, em todas as frentes que elas precisam para oferecer qualidade de vida aos seus residentes.
Ao estabelecerem parcerias com a iniciativa privada, as cidades inteligentes aproveitam dos benefícios de tecnologias que levaram anos de pesquisa, desenvolvimento e investimento de recursos para serem criadas. Tudo isso sem precisar empregar verbas do orçamento público.
E não é só de tecnologia que estamos falando! As empresas privadas podem também compartilhar know-how operacional e até dados regionais coletados sobre o comportamento online dos habitantes daquela cidade (sempre respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados, é claro!).
Assim, conhecendo como os seus habitantes se comportam, o que desejam e tendo ao seu dispor tantos recursos, o setor público consegue pensar em novas oportunidades de promover um ambiente mais confortável, seguro, agradável e funcional para os moradores. Ou seja, desenvolver cidades inteligentes!
Vamos a mais um exemplo para ficar mais fácil de entender?
O Google Maps mostra ao seu usuário várias opções de transportes públicos que podem levá-lo até onde ele precisa chegar, certo? Ao exibir essas opções, uma das informações que ele oferece é a quantidade de lugares disponíveis para sentar no ônibus ou no metrô. Assim, o cidadão que está se deslocando conhece todas as suas opções e pode optar pela que ofereça um deslocamento mais confortável para ele.
Essas informações sobre a lotação dos transportes públicos são fornecida ao Google Maps pelos próprios usuários da plataforma, que estão circulando nesses meios em tempo real.
Agora, imagine se esses dados estivessem também disponíveis para o setor público. Basicamente, prefeituras do mundo inteiro saberiam com precisão em que momentos do dia e dias da semana é necessário ter mais ou menos transportes nas ruas, de forma a oferecer mais qualidade de vida (conforto) aos seus cidadãos.
Assim, ao invés de gastar os recursos públicos para fazer suas próprias pesquisas e chegar nesses dados por si mesmas, elas poderiam alocar esses recursos em melhorias na infraestrutura urbana.
O caso da mobilidade urbana
Mobilidade urbana é um tópico que sempre aparece quando falamos cidades inteligentes. Ela é também um dos grandes desafios que o setor público enfrenta: afinal, devido ao aumento crescente da urbanização, as mesmas vias precisam dar conta de cada vez mais cidadãos se deslocando.
E, sabendo disso tudo, esse é um problema que precisa ser resolvido com urgência. Afinal, ignorar a necessidade de aumentar a mobilidade urbana pode causar aumento no trânsito da cidade, no barulho, na poluição e deslocamentos cada vez mais desconfortáveis e cheios para os cidadãos nos transportes públicos. A equação é simples e proporcional: quanto menor a mobilidade urbana, menor a qualidade de vida.
Por sorte, esse é um dos setores em que a iniciativa privada também pode ajudar muito! Empresas cujos negócios dependam de mobilidade urbana (como é o caso dos aplicativos de transporte, por exemplo) podem oferecer ao setor público dados sobre os padrões existentes nos deslocamentos urbanos.
Assim, as cidades inteligentes podem usar esses dados para mexer na infraestrutura urbana, alterando o tempo de semáforos, criando vias alternativas para o tráfego e até lançando mão de maior policiamento nas ruas. E essas são só algumas das decisões que podem ser tomadas a partir de informações sobre padrões de deslocamento.
E enquanto a prefeitura se beneficia de dados que facilitam o seu trabalho, as empresas ganham com uma rua mais livre para os seus carros, sejam eles de transporte de passageiros ou entregas de comida, circularem.
Outro bom exemplo fica por conta das empresas de aluguel de carro na cidade. Em algumas cidades pelo mundo, já existe o conceito de alugar um carro por alguns minutos, horas ou dias e depois estacioná-lo em uma via pública, onde for mais cômodo para você, assim como fazemos com as bicicletas de aluguel.
Essas empresas são o casamento perfeito com o setor público. Elas poderiam, por exemplo, fornecer às cidades inteligentes informações sobre onde são mais usados esses veículos de aluguel, de forma que a prefeitura saiba em que regiões são necessárias mais vagas para estacionamento.
Dessa forma, a empresa garante que os seus consumidores vão encontrar a estrutura necessária para usufruir do aluguel de carros, o que permite que o seu negócio floresça. Em contrapartida, a cidade estimula uma cultura de compartilhamento que garante menos carros por habitante, o que diminui a poluição e o trânsito. Ou seja, ponto para a qualidade de vida!
O que podemos concluir de todos esses exemplos é que quando as empresas privadas atuam como o braço direito do setor público, essa parceria favorece o surgimento de cidades inteligentes, criando um ambiente com maior qualidade de vida para a população e mais propenso aos negócios se desenvolverem. Afinal, quando várias mentes se juntam em um interesse comum, qualquer desafio é resolvido muito mais fácil!
Como a Mobees ajuda o Rio de Janeiro a se tornar uma cidade inteligente
Sabe os softwares que fazem a coleta dos dados e transformam essas informações em um comportamento mensurável? E é justamente isso que a Mobees faz desde o seu lançamento!
Vamos explicar: a Mobees posiciona telas inteligentes sobre os carros dos motoristas de aplicativo. Nessas telas, exibimos os anúncios publicitários dos nossos clientes, de acordo com a região da cidade, a hora do dia, entre outras estratégias possíveis.
E, como os nossos equipamentos estão nas ruas junto com os motoristas, nós recolhemos muitas informações sobre mobilidade urbana. Então, fornecemos gratuitamente à Prefeitura do Rio de Janeiro informações que possam ser de uso da cidade, como buracos na via, índices de poluição pela cidade, índices de ruídos ou dados sobre o trânsito, por exemplo.
Além disso, 10% do tempo de circulação das nossas telas inteligentes é exclusivo para a Prefeitura da cidade, sem nenhum custo. Assim, o setor público pode levar comunicados e informações às pessoas que estão circulando pelos bairros, através da leitura das nossas telas.
Isso pode servir para dar informações à população sobre como se preparar para uma chuva forte que vem chegando ou sobre quais vias estão fechadas em algum dia específico, por exemplo.
A Mobees acredita no desenvolvimento das cidades inteligentes como uma forma de promover uma maior sensação de bem-estar e felicidade entre as pessoas. Então, fizemos questão de dar a nossa contribuição para acelerar essa transformação aqui mesmo, no Brasil!